
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 208,7 bilho~es em agosto de 2025. O resultado é o segundo maior para o mês na série histórica, iniciada em 1995, só perdendo para o ano passado, quando a arrecadação bateu R$ 211,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23) pela Receita Federal.
No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o valor arrecadado foi de R$ 1,9 trilhão, o maior resultado da série histórica para o período. No mesmo período de 2024, a Receita Federal arrecadou R$ 1,83 trilhão.
Em agosto, a arrecadação administrada pela Receita Federal atingiu R$ 201,9 bilhões, o que corresponde a uma alta real de 1,53% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a Receita, a queda na arrecadação mensal pode ser explicada por fatores como o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos e fatores como:
• piora no desempenho do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que caíram 8,3% em relação ao ano passado.
• queda na arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão, principalmente, da redução de 8,4% no volume das importações e de 1,9% na taxa de câmbio.
Acumulado do ano
De janeiro a agosto de 2025, a arrecadação federal somou R$ 1,905 trilhão, o maior valor já registrado para o período. O número representa um avanço real de 3,7% em comparação aos R$ 1,837 trilhão arrecadados nos mesmos meses de 2024.
Desse total, R$ 1,822 trilhão correspondem à receita administrada pela Receita Federal. O resultado, no entanto, foi influenciado por fatores não recorrentes, entre eles:
• Calamidade no Rio Grande do Sul: queda de R$ 3,7 bilhões;
• IRPJ/CSLL atípicos: redução de R$ 1 bilhão em 2025;
• IRRF sobre rendimentos de capital (tributação de fundos exclusivos): perda de R$ 13 bilhões.
Fonte: noticias.r7